Olá amigos, segue o jornal de setembro, edição especial 47º Congresso Brasileiro de Geologia. Esperamos que gostem e divulguem.
Abraços!
http://pt.slideshare.net/enege/jornal-47cbg-ed-setembro-2014
sábado, 4 de outubro de 2014
segunda-feira, 29 de setembro de 2014
quarta-feira, 3 de setembro de 2014
sexta-feira, 29 de agosto de 2014
Convocatória para o XIV Encontro do Fórum Nacional dos Coordenadores dos Cursos de Geologia
Segue em anexo o arquivo enviado pelo Prof. Dr. Rualdo Menegat, Presidente do Fórum Nacional de Cursos de Geologia, com a programação preliminar do XIV Encontro do Fórum Nacional dos Coordenadores dos Cursos de Geologia.
http://www.slideshare.net/slideshow/embed_code/38501960
http://www.slideshare.net/slideshow/embed_code/38501960
terça-feira, 26 de agosto de 2014
quarta-feira, 16 de julho de 2014
COMUNICADO OFICIAL DA EXECUTIVA NACIONAL DOS ESTUDANTES DE
GEOLOGIA
Comunicamos à
comunidade geológica que, de acordo com a ata da Assembléia Geral do XXXIV
Encontro Nacional dos Estudantes de Geologia, a partir do dia 03/08/2012 fica
terminantemente proibido o uso de bombas no ENEGEO. Tal decisão foi tomada a
partir de uma votação, em que a maioria das universidades (13 das 15 escolas
presentes) se manifestou à favor da proibição. Dessa maneira, haverá uma
cláusula quanto a isto no Termo de Compromisso
assinado por cada inscrito na entrada do evento. Portanto, as pessoas só
poderão ingressar no evento se concordarem com a claúsula e resolverem
acatá-la. Caso contrário, tais pessoas não serão aceitas no evento.
Ainda, a organização juntamente com a ENEGE ficarão responsáveis
pela contratação de seguranças especificamente para fiscalizarem o uso das
bombas. Como decidido no ENEGEO, as pessoas que desrespeitarem tal regra serão
retiradas do evento.
Sendo assim, a fim de manter as decisões tomadas pelas diversas
Universidades, a ENEGE orienta que todos os sócios não portem tais artefatos no
evento, evitando incômodos maiores para a organização do evento e possíveis
punições para aqueles que violarem tal orientação.
Porto Alegre, 13
de julho de 2014
Vicente Leivas
Coordenador Geral da Executiva Nacional dos Estudantes de Geologia
sexta-feira, 30 de maio de 2014
FELIZ DIA DO GEÓLOGO!!!
Após a participação de vocês, é com prazer que a ENEGE compartilha este cartão comemorativo do Dia do Geólogo. Ele é uma composição do belíssimo texto enviado pelo Tiago Fischer, geólogo formado pela UFRGS, e da icônica fotografia de Arnon Costa, acadêmico de geologia da UFMG. Parabéns a toda a comunidade geológica, e um parabéns especial aos dois, que receberão uma camiseta dos "10 anos de reativação da ENEGE" como prêmio pela seleção.
quarta-feira, 28 de maio de 2014
Documentário "Rota Universitária - Geologia"
É com muito orgulho que compartilhamos aqui este documentário produzido pela galera formanda do curso de Comunicação Social da UFMT mostrando o que é Geologia e o Curso de Geologia na UFMT!!!
quinta-feira, 22 de maio de 2014
Nota sobre a participação da ENEGE na reunião do Conselho Diretor da SBG nos dias 12 e 13 de maio
Nos dias 12 e 13 de maio
de 2014 foi realizado, em Ouro Preto-MG, uma reunião do Conselho Diretor da
Sociedade Brasileira de Geologia, marcando como fato histórico a participação
da ENEGE como entidade representante da comunidade acadêmica de Geologia. A reunião
contou com diversas pautas entre elas assuntos internos da diretoria e outros
de grande interesse para os estudantes.
Primeiramente, foram
apresentados os relatórios das atividades dos núcleos regionais e da sede em
2013. Posteriormente foi apresentado o balanço patrimonial e financeiro da SBG
de 2013 juntamente com a previsão orçamentária de 2014. Também foram discutidos
os novos formatos de distribuição do BRAZILIAN JOURNAL OF GEOLOGY para os
sócios da SBG que o recebem.
Foram votados então os
premiados que receberão as diferentes medalhas na ocasião da abertura do 47º
Congresso Brasileiro de Geologia. Sendo eles:
Prêmio José Bonifácio de Andrada e Silva – Yociteru Hasui
(UNESP)
Prêmio Martelo de Prata – Cesar Augusto Moreira (UNESP) e Jailma
Santos de Souza (UFBA)
Prêmio Pandiá Calógeras – Agamenon Sérgio Lucas Dantas
(Consultor)
Prêmio Orville Derby – Monica da Costa Pereira Lavalle Heilbron
(UERJ)
Prêmio Henry Gorceix – Romulo Simoes Angelica (UFPA)
Prêmio Monteiro Lobato – Katia Leite Mansur (UFRJ)
Após todos esses assuntos a comissão organizadora do 47°CBG fez então um relato atual da organização do congresso. Explicitaram então os números de já inscritos no evento, demonstrando os valores já arrecadados com os patrocínios fechados. Mostraram também os patrocínios ainda em negociação. A representante da comissão organizadora, Simone Cruz membro da SBG núcleo Bahia, fez então suas observações, surpeendendo a todos. A situação é que, em vista da atual situação financeira que a comissão organizadora do CBG está, existe a possibilidade do congresso não acontecer.
Como todos já sabem, o
46º CBG – Santos foi um evento realizado em um momento em que o mercado estava
em alta. Prova disso foi que a comissão organizadora arrecadou mais de 4
milhões para realizar o mesmo. Para que ocorra o Congresso deste ano, a atual
comissão organizadora já fez três cortes em seu orçamento. Primeiramente
decidiram que o valor estipulado para o congresso seria de R$ 3,8 millhões.
Valor este reduzido para R$ 2,4 milhões e, posteriormente enxugado para R$ 1,8
milhões. Com justificativa na dificuldade de arrecadação de patrocínios em
momentos de crise na mineração, os organizadores não conseguiram se quer
arrecadar R$ 1 milhão em patrocínios. Estão tendo dificuldades de patrocínios
até mesmo com os parceiros que sempre apoiaram e patrocinaram os congressos
anteriores, que o caso da PETROBRAS que este ano está com dificuldades em
fechar um patrocínio de R$ 250.000.
A comissão organizadora
alertou que mesmo em condições básicas será complicado organizar o evento. E
reforçaram então a possibilidade de o 47º CBG – Salvador não acontecer caso a
situação não melhore.
Foi então que conforme
solicitado li a carta do abaixo assinado e informei à todos da SBG a
nossa atual campanha. Campanha esta em que estamos recolhendo em todas as
escolas assinaturas de diversos estudantes e profissionais da área,
demonstrando assim a nossa insatisfação com os valores cobrados
como taxa de inscrição e insatisfação também também com o molde em que os
congressos são realizados.
Todos que estavam
presentes na reunião ficaram assustados e admirados com tal intervenção.
Argumentei bastante afirmando que não somente nós estudantes, mas
diversos profissionais da área e expositores do CBG estão insatisfeitos com a
forma conservadora e retrógrada ao qual nos últimos anos vem sendo
concretizados tais eventos pela SBG. Foi me informado então que a anos a
SBG já discute um novo molde para o congresso. Mas deu para perceber que por
vaidade, sempre que uma comissão decide organizar o evento, sempre querem fazer
um evento com mais luxo e regalias que os organizados anteriormente. Foi onde
reafirmei a posição da ENEGE: Se não mudarem agora, quando mudarão?? Lembrando
a todos que a mudança não precisa necessariamente ser radical.
Solicitei então que
sejam feitos coffee breaks,
enxugando gastos que poderiam ser revertidos nos valores das inscrições. A
representante da comissão organizadora me informou que as inscrições para
estudantes sairiam com preço superior à R$ 400 (quatrocentos reais) e que,
portando, eles estão nos oferecendo sim, conforme anos anteriores, um subsídio
nos valores à serem pagos por nós.
Outra situação que ficou
clara durante essa discursão sobre os valores de inscrições, foi que a SBG tem
um grande receio de diminuir a qualidade do evento e ser recriminada pela
comunidade participante. Isso, baseado no fato de que no último congresso
receberam uma chuva de críticas quanto à organização e, também por uma antiga
história em que em um determinado congresso a organização tinha pouca
verba e fizeram um coquetel apenas para as empresas e convidados da
organização. Neste evento, quando os estudantes ficaram sabendo do ocorrido
invadiram o local e destruíram toda a estrutura acarretando grande prejuízo
para os organizadores.
Pedi então
encarecidamente à comissão organizadora que mantenha os preços atuais até a
realização do evento, não aumentando o preço conforme planejado por eles.
Temos que ter
consciência que vivemos uma situação delicada e, afirmo que após ter acesso à
contabilidade da comissão organizadora referente ao 47º CBG, a situação está
pior do que esperávamos. Felizmente todos os diretores, sejam da SBG sede ou
dos núcleos regionais, tem consciência da dificuldade que estamos enfrentando
em conseguir aceitar e pagar os atuais valores. Conforme opiniões
explanadas, é geral a postura de descontentamento quanto aos valores de
inscrições estabelecidos.
Ressalto então a
importância da participação da ENEGE nas reuniões da SBG, tendo em vista que a
SBG deseja, estreitando laços, melhorar a sua comunicação com a comunidade acadêmica. E foi
com alegria que ouvi os depoimentos de diversos membros da SBG, sejam da
diretoria da sede ou dos núcleos regionais, que lá estavam presentes, afirmando
tal desejo enquanto se apresentavam como antigos membros de antigas diretorias
da ENEGE que prezam pelo movimento de luta estudantil.
Germano Alves Batista
Primeiro secretário da Executiva Nacional dos Estudantes
de Geologia
segunda-feira, 14 de abril de 2014
Abaixo-Assinado pelo reajuste dos valores de inscrição do 47º Congresso Brasileiro de Geologia
Convocamos a comunidade brasileira de geologia a assinar este abaixo
assinado que pretendemos entregar à Sociedade Brasileira de Geologia entre os
dias 11 e 14 de maio de 2014, durante a sexta edição do SIMEXMIN, Simpósio
Brasileiro de Exploração Mineral, evento que escolhemos para, mais uma vez,
manifestar a insatisfação/indignação da comunidade acadêmica de geologia frente
aos valores cobrados como taxa de inscrição para o 47º CBG que sofreram um
aumento superior a 250% sobre os valores cobrados no 46º CBG.
.
.
.
O Congresso Brasileiro de Geologia é uma oportunidade única que temos
para aumentar, integralizar e atualizar, não somente nossos conhecimentos, mas
adquirirmos uma maior proximidade com pesquisadores, colegas de profissão,
instituições e empresas atuantes no ramo.
Diante das condições de
precificação que o 47º Congresso Brasileiro de Geologia nos deixa, não
encontramos outra solução se não nos utilizar deste instrumento como tentativa
de negociação junto à Sociedade Brasileira de Geologia.
A Enege apresentou
carta de manifestação de insatisfação/indignação da comunidade
acadêmica de geologia frente aos valores cobrados como taxa de inscrição para o
47º CBG que sofreram um aumento superior a 250% sobre os valores cobrados no
46º CBG, reivindicando novo cálculo da taxa de inscrição e que os mesmos fossem
reajustados com base no aumento da inflação vigente no período entre os dois
congressos.
Como resposta recebemos que a reivindicação dos estudantes de geologia
sobre o valor da taxa de inscrição no 47º CBG foi analisada pela Comissão
Organizadora do evento, mas que deveríamos considerar que “a organização do 47º
CBG contou com um repasse financeiro um terço menor que aquele recebido pelo
último congresso” e que “atualmente existe uma contração acentuada do setor
produtivo como um todo e particularmente na área de atuação dos geólogos”.
Ainda segundo a Comissão Organizadora do evento, os valores das inscrições do
47º CBG foram estabelecidos sem levar em conta os subsídios de patrocinadores,
diferentemente de suas edições anteriores e que “em caso de haver uma boa
captação de recursos junto ao setor produtivo, que venha a garantir a
realização do 47º CBG, poderemos avaliar a redução do valor da taxa para
estudantes associados da SBG”.
Entendemos que a inflexibilidade de redução dos valores cobrados
demonstram que a SBG pouco deseja a participação dos estudantes no respectivo
evento, em especial se levarmos em conta o fato de ainda arcarmos com gastos de
transporte, alimentação e hospedagem durante a realização do evento. E tememos
na forma com que poderia ser aplicada essa possível redução de valores para os
estudantes associados da SBG, por exemplo, os valores pagos a mais seriam
devolvidos aos já inscritos?.
Analisando as propostas de
patrocínio disponibilizadas no documento “Oportunidades de Participação” do 47º
CBG percebemos a disponibilização de grandes recursos aos expositores e
participantes, mas seria mesmo necessário esta
grande estrutura que estaria a
disposição destes patrocinadores? Um bom exercício de reflexão é realizar um
comparativo de valores e estruturas entre o Congresso Brasileiro de Geologia,
maior evento de Geociências da América do Sul, e o GSA Annual Meeting &
Exposition, maior evento de Geociências da América do Norte, organizado pela
The Geological Society of America.
Assim como o CBG, o GSA Annual Meeting & Exposition é um evento de
grandes proporções, organizado em um grande ambiente de forma bastante
organizada mas com parâmetros distintos do CBG. No GSA a estrutura de divisão
dos estandes é muito mais simples, composta de duas pequenas colunas de madeira
que sustentam um varão onde são penduradas cortinas de cores pré-definidas,
barateando muito o custo de montagem. Se compararmos com a estrutura padrão
montada pela Acquacon e a Hotma, o custo da GSA é extremamente mais baixo. Estruturas
caras e personalizadas são de responsabilidade da empresa contratante do espaço
no evento, ficando a cargo deles próprios a contratação e execução da montagem
de stands mais elaborados.
Também seria muito mais barato a médio prazo se a própria SBG fosse
proprietária destas estruturas de cortinas e varões, de modo que seria um
material próprio da SBG e itinerante, conforme o local escolhido para a próxima
edição do Congresso. Ao término de uma edição esta estrutura seria desmontada e
enviada por transportadora para a sede responsável pelo próximo congresso. Mesmo
em caso da opção de aquisição desta estrutura não ser viável pela logística ou
por falta de mão de obra, ou ainda por custo similar ao de aluguel de uma
estrutura como tal, só o fato de a SBG escolher por esta estrutura mais prática
ao invés das clássicas divisões de placas brancas e alumínio, o preço poderia
ser extremamente reduzido.
Observemos no quadro a seguir a discrepância de valores e propósitos de
participação e colaboração nestes eventos de Geociências, ressaltando o fato de
que apenas o GSA conta com a participações de instituições educacionais e
sociedades não comerciais de interesse geológico.
CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA
|
GSA ANNUAL MEETING & EXPOSITION
|
PATROCÍNIO PLATINA R$ 1.000.000,00
|
COMMERCIAL
PREMIUM USD 2,000.00
|
PATROCÍNIO DIAMANTE R$ 550.000,00
|
|
PATROCÍNIO OURO R$ 275.000,00
|
CAMPUS
CONNECTION USD 900.00
|
PATROCÍNIO NÍQUEL R$ 110.000,00
|
EDUCATIONAL/NOT-FOR-PROFIT USD 900.00
|
PATROCÍNIO COBRE R$ 66.000,00
|
GSA
ASSOCIATED SOCIETIES USD 300.00
|
PATROCÍNIO CROMO R$ 22.000,00
|
|
PATROCÍNIO ALUMÍNIO R$ 11.000,00
|
|
PATROCÍNIO MAGNÉSIO R$ 7.000,00
|
|
ESTANDE BÁSICO R$ 8800,00
|
COMMERCIAL
STANDARD USD 1,800.00
|
O preço do estande básico no CBG
é o dobro do preço do estande básico no GSA Meeting, portanto imaginem o posicionamento
de expositores internacionais comparando esses valores. É mais barato expor no
CBG ou no GSA? Onde eu teria mais retorno e melhor custo benefício? Com certeza
não seria aqui, pois os preços são absurdamente elevados. Também sugerimos que
pensem no seguinte: É melhor ter uma fila de empresas querendo expor ou ter que
convencer empresas a expor? Para ter uma fila, basta ter preços competitivos,
pois o evento em si já é um grande atrativo.
O maior evento de Geociências da
América Latina não requer necessariamente o maior requinte em sua estrutura. O
corte de gastos é a principal forma de conseguirmos diminuir os custos de
realização do evento e, em especial, de reverter esta diminuição de custos nos
valores das inscrições de todos os participantes.
Entendemos a preocupação da Comissão Organizadora ao afirmar: “Sem querer dramatizar e como explanado pela Comissão
Organizadora do 47º CBG, não se vê condições de reduzir os valores da taxas de
inscrição sem colocar em risco a própria realização do congresso” na primeira
carta recebida pela ENEGE, mas acreditamos que existem reais possibilidades de
se rever práticas e iniciar uma nova fase na construção dos Congressos
Brasileiros de Geologia.
A proposta da comunidade acadêmica, com apoio de
empresas patrocinadoras do CBG, é a de rever os parâmetros sobre os quais os
Congressos Brasileiros de Geologia vem sido montados. A comunidade geológica
não necessita de um evento faraônico para congregar e compartilhar
conhecimentos, precisamos minimamente de auditórios, microfones e espaços
físicos previamente delimitados para os expositores, e podemos consegui-los com
pés no chão de acordo com a realidade em que nos encontramos. Segundo uma empresa
ouvida, “não estamos nessa absurda crise mencionada pela SBG, só não temos
dinheiro sobrando para pagar um absurdo em patrocínio”. Empresas
brasileiras calculam que é mais vantajoso expor no GSA Expo 2014 do que no 47º
Congresso Brasileiro de Geologia, já que a economia com patrocínio e custos de
stand significaria gastar muito menos carregando suas mercadorias até
Vancouver, Canadá!
Outro fato bastante citado por muitos participantes de
edições anteriores do CBG estão relacionados à grande fartura desnecessária dos
coffee breaks. Infelizmente muitas pessoas chegam a colocar lanches em suas
mochilas, para comer mais tarde ou não gastar dinheiro com refeições e passam a
semana do congresso à base de lanches do coffee break. A redução desse custo seria
possível com a emissão de cupons do tipo “vale lanche”, com os quais os
participantes poderiam se locomover até setores determinados do evento para a
retirada de suas porções individuais.
Sabemos que nos últimos congressos a Acqua Consultoria
foi a empresa contratada responsável pela estrutura utilizada pelo CBG, mas
entendemos que já é hora de a SBG buscar outros fornecedores desse serviço,
preferencialmente priorizando fornecedores locais. Com certeza seria possível
uma redução considerável dos custos se a SBG se preocupasse em fazer diversas
cotações para esse evento e, comparando-as escolhesse a mais barata ou a que
melhor atenda às necessidades financeiras de execução do CBG.
Nós da ENEGE, acreditamos que existe tempo hábil para
que novas posturas sejam tomadas ainda na realização do 47º CBG e contamos que
a nova gestão que está por vir assuma seu compromisso pela busca de uma forma
mais econômica e transparente na construção deste grande evento.
domingo, 23 de março de 2014
Triste dia
Na noite de quinta-feira, dia 20 de março, a comunidade geológica de todo o Brasil foi acometida por uma trágica notícia: após sair de uma Geocervejada, um evento que normalmente é marcado por alegria e confraternização, um jovem membro da nossa comunidade, Gabriel Portela, de 23 anos, teve sua vida interrompida por um acidente de carro. Gabriel saía da UnB junto com mais dois colegas da Geologia, Juliana Soares e Pedro Martins, quando sofreram o acidente.
O carro capotou e Gariel faleceu no local, sequer teve tempo de ser socorrido. Os outros dois colegas ficaram gravemente feridos mas ainda sim puderam ser socorridos e estão agora em processo de recuperação,tanto físico como emocional devido ao infortuno de perder um amigoquerido de forma tão trágica. É uma triste perda para a família e amigos, Gabriel era muito querido por todos que o conheciam, é uma triste perda para a comunidade geólogica do Brasil, que vai sentir a ausência de um jovem que tinha um futuro promissor como geólogo, é uma triste perda para a UnB, perder um de seus alunos, um de seus filhos.
Alunos e profissionais da Geologia de todo o Brasil costumam ser muito unidos, criando laços afetivos que verdadeiramente se assemelham aos de uma família de sangue. Passamos muito tempo em companhia uns dos outros, estudando, fazendo trabalhos de campo, se divertindo, bebendo e rindo... Portanto, sei que essa tragédia afeta profundamente a todos, não só da UnB, mas do Brasil inteiro.
Na Universidade de Brasília, as Geocervejadas (ou Happy Hours) às quinta-feiras são uma antiga tradição. Lá, conheci melhor muitos dosmeus colegas de sala de aula que se tornaram grandes amigos meus.
Lá,conhecemos melhor as pessoas com quem vamos passar muito tempo de nossas vidas, pessoas com quem viajaremos, pessoas com quem trabalharemos, enfim,pessoas com as quais teremos contato pelo resto de nossas vidas. Lá, conversando informalmente, tomando umas cervejas, aprendi muitas coisas sobre Geologia, sobre rochas, sobre processos magmáticos e metamórficos,sobre sedimentação e hidrogeologia, sobre cristais e minerais, sobre tectônica de placas e tantos outros assuntos pertinentes à nossa profissão. Lá, aprendi sobre união e carinho, ao ver que nos unimos não só na hora da obrigação, mas também na hora do lazer após passarmos horas e horas juntos estudando, se esforçando, às vezes sofrendo para
conseguir terminar um trabalho dentro do prazo estipulado, e na hora da descontração, escolhemos permanecermos juntos e compartilhar a alegria do dever cumprido, compartilhar os sentimentos que só quem faz parte da comunidade geológica pode entender.
É quase um casamento - estamos juntos na hora da alegria e da tristeza, da saúde e da doença, da obrigação e da diversão, das comemorações e dos pesares, como é o caso desse último acontecimento trágico. As Geocervejadas são uma parte importante da nossa interação, da nossa união, portanto é também responsabilidade de cada um de nós termos os cuidados necessários para que não terminem da mesma forma que terminou a do dia 20 de março. Temos responsabilidade individual de sabermos nossos limites, temos responsabilidade coletiva de cuidarmos uns dos outros tal como ocorre em uma família, pois somos uma grande família geológica. A informação que recebi é de que Gabriel não estava em estado de embriagez, portanto é provável que não tenha sido essa a causa do acidente. No entanto, devemos ter esse infeliz acontecimento como um alerta. Como outro colega citou, em várias ocasiões já presenciamos nossos amigos e amigas saindo alcolizados da Georcerva, como chamamos, e dirigindo carros, em várias ocasiões, nós mesmos fomos esse amigo ou amiga que se arriscou a dirigir um carro sob o efeito do álcool. A confraternização em si não é o problema, e sim o cuidado e a responsabilidade que cada um de nós deve ter consigo mesmo e com os amigos. Ninguém mais quer ver algo dessa natureza ocorrer novamente, portanto, devemos tomar medidas para que nenhuma outra Geocerva termine com tamanho pesar. Não dirijam após o consumo de álcool, não deixem seus colegas dirigirem sob o efeito de álcool.
Merecemos sim comemorar e descontrair, pois nossa profissão exige muito estudo e esforço e até alguns sacrifícios como ficar longe da família e de pessoas amadas grande parte do tempo, porém, somos uma família e temos também a obrigação de zelar uns pelos outros. Uma vida muito jovem foi terminada
de uma forma muito trágica e a Geologia de todo o Brasil está de luto. Que Gabriel esteja agora sendo bem cuidado por nossos grandes e queridos mestres já falecidos, nossos pensamentos e corações entristecidos estão junto a ele e a sua família nesse momento de imensa dor. Que a recuperação física de nossos colegas
Juliana e Pedro seja breve e plena, sei que infelizmente seus corações estarão para sempre marcados por esse triste acontecimento, que todas as pessoas que estejam próximas ou distantes a eles lhes ofereçam muito carinho e apoio.
Que todos nós possamos achar algum conforto através da nossa união e companheirismo nesse momento de dor e perda.
O carro capotou e Gariel faleceu no local, sequer teve tempo de ser socorrido. Os outros dois colegas ficaram gravemente feridos mas ainda sim puderam ser socorridos e estão agora em processo de recuperação,tanto físico como emocional devido ao infortuno de perder um amigoquerido de forma tão trágica. É uma triste perda para a família e amigos, Gabriel era muito querido por todos que o conheciam, é uma triste perda para a comunidade geólogica do Brasil, que vai sentir a ausência de um jovem que tinha um futuro promissor como geólogo, é uma triste perda para a UnB, perder um de seus alunos, um de seus filhos.
Alunos e profissionais da Geologia de todo o Brasil costumam ser muito unidos, criando laços afetivos que verdadeiramente se assemelham aos de uma família de sangue. Passamos muito tempo em companhia uns dos outros, estudando, fazendo trabalhos de campo, se divertindo, bebendo e rindo... Portanto, sei que essa tragédia afeta profundamente a todos, não só da UnB, mas do Brasil inteiro.
Na Universidade de Brasília, as Geocervejadas (ou Happy Hours) às quinta-feiras são uma antiga tradição. Lá, conheci melhor muitos dosmeus colegas de sala de aula que se tornaram grandes amigos meus.
Lá,conhecemos melhor as pessoas com quem vamos passar muito tempo de nossas vidas, pessoas com quem viajaremos, pessoas com quem trabalharemos, enfim,pessoas com as quais teremos contato pelo resto de nossas vidas. Lá, conversando informalmente, tomando umas cervejas, aprendi muitas coisas sobre Geologia, sobre rochas, sobre processos magmáticos e metamórficos,sobre sedimentação e hidrogeologia, sobre cristais e minerais, sobre tectônica de placas e tantos outros assuntos pertinentes à nossa profissão. Lá, aprendi sobre união e carinho, ao ver que nos unimos não só na hora da obrigação, mas também na hora do lazer após passarmos horas e horas juntos estudando, se esforçando, às vezes sofrendo para
conseguir terminar um trabalho dentro do prazo estipulado, e na hora da descontração, escolhemos permanecermos juntos e compartilhar a alegria do dever cumprido, compartilhar os sentimentos que só quem faz parte da comunidade geológica pode entender.
É quase um casamento - estamos juntos na hora da alegria e da tristeza, da saúde e da doença, da obrigação e da diversão, das comemorações e dos pesares, como é o caso desse último acontecimento trágico. As Geocervejadas são uma parte importante da nossa interação, da nossa união, portanto é também responsabilidade de cada um de nós termos os cuidados necessários para que não terminem da mesma forma que terminou a do dia 20 de março. Temos responsabilidade individual de sabermos nossos limites, temos responsabilidade coletiva de cuidarmos uns dos outros tal como ocorre em uma família, pois somos uma grande família geológica. A informação que recebi é de que Gabriel não estava em estado de embriagez, portanto é provável que não tenha sido essa a causa do acidente. No entanto, devemos ter esse infeliz acontecimento como um alerta. Como outro colega citou, em várias ocasiões já presenciamos nossos amigos e amigas saindo alcolizados da Georcerva, como chamamos, e dirigindo carros, em várias ocasiões, nós mesmos fomos esse amigo ou amiga que se arriscou a dirigir um carro sob o efeito do álcool. A confraternização em si não é o problema, e sim o cuidado e a responsabilidade que cada um de nós deve ter consigo mesmo e com os amigos. Ninguém mais quer ver algo dessa natureza ocorrer novamente, portanto, devemos tomar medidas para que nenhuma outra Geocerva termine com tamanho pesar. Não dirijam após o consumo de álcool, não deixem seus colegas dirigirem sob o efeito de álcool.
Merecemos sim comemorar e descontrair, pois nossa profissão exige muito estudo e esforço e até alguns sacrifícios como ficar longe da família e de pessoas amadas grande parte do tempo, porém, somos uma família e temos também a obrigação de zelar uns pelos outros. Uma vida muito jovem foi terminada
de uma forma muito trágica e a Geologia de todo o Brasil está de luto. Que Gabriel esteja agora sendo bem cuidado por nossos grandes e queridos mestres já falecidos, nossos pensamentos e corações entristecidos estão junto a ele e a sua família nesse momento de imensa dor. Que a recuperação física de nossos colegas
Juliana e Pedro seja breve e plena, sei que infelizmente seus corações estarão para sempre marcados por esse triste acontecimento, que todas as pessoas que estejam próximas ou distantes a eles lhes ofereçam muito carinho e apoio.
Que todos nós possamos achar algum conforto através da nossa união e companheirismo nesse momento de dor e perda.
Fabiana Pereira
(Geóloga formada pela UnB)
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